É um dos jogos mais conhecidos do mundo. A partir de agora, o Solitário da Microsoft até já tem lugar no Hall of Fame, onde figuram os títulos mais ilustres da indústria.
O que é preciso para um jogo chegar ao World Video Game Hall of Fame e juntar-se à nata do mundo dos jogos? Ser amplamente conhecido, passível de ser recordado e, de forma geral, ter algum tipo de influência na sociedade.
A primeira aparição do jogo, que tantas vezes era um recurso quando havia falhas de Internet, foi em 1990, integrado no sistema operativo Windows 3.0 da Microsoft. Agora, já é um membro oficial deste restrito clube, juntando-se a clássicos como Tetris, Doom, World of Warcraft ou Halo.
O Solitário tinha um propósito que justifica a inclusão no sistema operativo da Microsoft: habituar os utilizadores ao arrastar e largar do rato. O reinado foi longo, com o jogo a figurar até ao lançamento do Windows 8.1, em 2013 – mesmo que tenha sido alvo da modernizações ao longo dos anos.
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O World Video Game Hall of Fame é uma criação bastante recente, criada em 2015, com a casa oficial no The National Museum of Play, em Rochester, no estado de Nova Iorque.
Através de uma publicação no blog da Xbox, a Microsoft já mostrou o seu agrado relativamente à inclusão do Solitário, que se estima que tenha chegado a “500 milhões de pessoas” em todo o mundo, diz a publicação.
Além da indicação nesta Hall of Fame, o jogo tem, a partir de agora, um dia oficial, pelo menos nos Estados Unidos, que assinalará no dia 22 de maio o “Dia Nacional do Solitário”.
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