A série Guerra dos Tronos usou armas militares que destroem drones para evitar fugas de informação (e de imagens) durante as gravações.
É, provavelmente, a série mais mediática a nível mundial da atualidade. E com grande atenção chegam também paparazzis (com drones) e maiores possibilidades de haver fugas de informação antes da série estrear.
A última temporada de Guerra dos Tronos só chega em 2019 mas tem sido gravada em vários locais – da Europa, passando pela Islândia, pela Croácia e por Malta. A HBO aumentou os níveis de segurança para a última temporada, colocando em marcha um plano, revelado pela atriz Sophie Turner, que envolve tecnologia militar.
A produção conseguiu ter acesso aos chamados drone killers, ou assassinos de drones, uma espécie de arma militar que protegeu os céus nos locais de rodagem da série. Foram contratados alguns especialistas que iam estando atentos a possíveis drones e disparavam assim que esses objetos voadores não autorizados cruzavam a zona de rodagem para tentar filmar parte das gravações.
Os dispositivos em si emitem uma onda que imobiliza qualquer drone e os faz cair no chão. Até agora o uso desta espécie de arma estava reservado para operações militares e policiais, mas a equipa da HBO arranjou forma de ter acesso aos aparelhos.
Em julho do ano passado a produção da série foi alvo de um ataque por um grupo de hackers, que ficaram com acesso a fotos, guiões e informação pessoal de membros da série.