A tecnológica TCL tem no seu portefólio várias marcas, dentro da área mobile. Em 2019, estreia-se com um smartphone em nome próprio, chamado TCL Plex.
O nome TCL pode não ser familiar para muitos consumidores portugueses – mas o caso muda de figura quando se fala em Alcatel ou Blackberry, marcas que estão licenciadas pela empresa chinesa. Depois de vários anos a fazer chegar smartphones de outros nomes ao mercado, mais reconhecida pelas novas vidas da Blackberry ou Alcatel, a TCL aposta num telefone em nome próprio.
Durante a apresentação da TCL, no âmbito da IFA, em Berlim, Stefan Streit, responsável da marca, começa por dar algum contexto sobre a nova aposta para a área mobile.
O smartphone em nome próprio da TCL chama-se Plex e a marca indica que quer fazer chegar ao mercado uma fusão daquilo que já disponibiliza para outras marcas do grupo. Os ‘pontapés de saída’ da apresentação foram a promessa de um ecrã com qualidade de imagem cuidada (“emprestado” do negócio de televisores) e câmaras que possam satisfazer a avidez dos consumidores pelo mundo da fotografia. O telefone tem uma câmara tripla: um sensor de 48 MP, desenvolvido pela Sony, uma grande angular de 123º e ainda um sensor preparado para fotografias com pouca luz.
A proposta da TCL em nome próprio chega ao mercado em outubro, com preços a partir dos 329 euros. O Plex chega a quatro mercados selecionados: Portugal, Espanha, Alemanha e Turquia. Durante o evento, o responsável de mobile da TCL sublinha que o preço foi um fator importante, com a marca a querer fazer chegar a nova proposta a um grande número de consumidores.
Além do smartphone Plex, a marca ainda mostrou outro conceito de telefone: um dobrável. Stefan Streit explica que este modelo recorre a uma dobradiça ‘butterfly’ (borboleta, em português). Mas, referindo que “ser o primeiro nem sempre é sinónimo de ser melhor”, o modelo em causa ainda precisa de mais algum tempo para desenvolvimento.
A jornalista viajou para Berlim a convite da TCL.