A empresa que tem uma plataforma de aprendizagem levantou uma ronda de financiamento de dois milhões de euros.
As competências sociais e emocionais são cada vez mais uma mais-valia no mundo do trabalho. As escolas têm um papel importante no desenvolvimento destas competências nos seus alunos, futuros profissionais. Mas isso obriga que o ensino se adapte a esta nova realidade. E é nesse contexto que surge a startup DreamShaper.
A empresa, fundada por três portugueses, anunciou esta quinta-feira, 7 de novembro, a conclusão de uma ronda de investimento de série A, no valor de dois milhões de euros. Esta ronda foi liderada pela capital de risco portuguesa Alpac Capital. Com este montante, a startup pretende consolidar a sua presença no mercado brasileiro, onde está presente desde 2015, e acelerar a sua expansão na Europa, de acordo com o comunicado.
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Através do Project Based Learning, a startup apoia escolas e professores a implementar e melhorar os métodos de trabalho de forma a envolver os estudantes e promover o desenvolvimento das suas competências sociais e emocionais e que podem ser associadas ao mundo do trabalho. “A plataforma é desenhada para estudantes para que passam por um conjunto de desafios” diz em comunicado João Borges, co-fundador e CEO da DreamShaper. “Com o apoio de recursos pedagógicos, é dado aos estudantes autonomia e motivação para trabalhar nos seus projetos, em colaboração com os seus colegas. Por outro lado, motiva os professores a guiar os estudantes e a dar-lhes um feedback”, acrescenta.
A DreamShaper chegou ao sistema educativo brasileiro em 2015, geografia onde a empresa cresceu para 700 mil euros de receita anual. No ano passado, a empresa decidiu começar a explorar o mercado europeu, tendo já parcerias com escolas e universidades nacionais. Alargar para outros países europeus é agora um dos objetivos.