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Spotify quer fazer playlists baseadas… em ADN

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Trata-se de uma parceria entre o Spotify e a Ancestry, uma empresa que tem vindo a chamar à atenção pela ideia de tentar democratizar os testes genéticos.

Embora tenha sido fundada em 1983, pode-se dizer que a Ancestry, uma das maiores empresas privadas a operar no ramo dos testes genéticos, está agora a ter o seu momento. Através de um kit de 99 dólares, o Ancestry DNA, é possível ter acesso a mais informação sobre a herança genética.

E agora o serviço de streaming Spotify quer ir ainda mais além na questão da personalização das playlists. Se sempre fez sugestões baseadas em músicas  que se vai ouvindo e fazendo associações sobre isso, agora quer utilizar os resultados dos tais testes de ADN da Ancestry para sugerir uma playlist baseada em código genético.

A lista de músicas tem em conta os resultados da Ancestry, nomeadamente aqueles ligados à localização dos ancestrais. Se tiver origens latinas, é provável que seja incluído na lista alguma sugestão nesse campo. A lista é feita através de um site criado para o efeito. É pedido ao utilizador que olhe para os testes e que veja quais as regiões que estão mencionadas nos resultados. Depois disso, o algoritmo começa a funcionar para fazer as sugestões.

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A combinação do Spotify e da Ancestry tem o seu quê de estranho, principalmente se se olhar para a parte de se estar a partilhar informação genética com uma grande empresa – sim, isso está nos termos e condições do acesso aos kits da Ancestry. Tendo em conta que já se partilha tanta informação com empresas (dados pessoais, hábitos, etc), fica ao critério do utilizador perceber se quer esbater desta forma a barreira da informação genética em troca de umas sugestões do Spotify…