Robô autónomo vai ajudar a proteger recifes de corais e mergulhadores

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Imagem: Worcester Polytechnic Institute

A ideia é de um grupo de estudantes do Instituto Politécnico de Worcester, em Massachusetts, nos Estados Unidos, que criou um robô com o intuito de proteger os recifes de corais e mergulhadores das ameaças dos peixes-leão.

Este robô funciona de uma forma autónoma e pode, obviamente, funcionar debaixo de água. A ideia é que possa servir como uma barreira à invasão de peixes-leão, predadores naturais que ameaçam tanto os corais como os mergulhadores que circulam pelas águas das Caraíbas.

Devido aos espinhos e a uma substância venenosa, os peixes-leão acabam por ser uma ameaça aos mergulhadores, numa área onde atividades como mergulho e pesca desportiva funcionam como fortes impulsionadores da atividade turística.

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A ideia deste robô passa por caçar de forma autónoma o peixe-leão, na tentativa de minimizar o impacto negativo da espécie no ecossistema marinho. Para levar a cabo essa tarefa, o robô conta com oito lanças numa das extremidades e duas pequenas caixas nas laterais, que contêm as câmaras para o sistema de navegação do robô.

Para reconhecer a espécie de peixe que tem de caçar, o robô foi treinado com milhares de fotografias ao longo do projeto.

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Por enquanto, o robô não está totalmente preparado para entrar ao serviço. A segunda fase do projeto continuará a ser desenvolvida no politécnico, por estudantes que vão ajudar agora a desenvolver o sistema de navegação, para que o robô ganhe novas funcionalidades de reconhecimento do terreno.

Na lógica dos estudantes responsáveis pelo projeto, quando o robô funcionar de forma autónoma a equilibrar o número de peixes-leão disponívei, será menos necessária a intervenção humana, o que evitará maiores desequilíbrios.

Este artigo foi originalmente publicado na edição de 28 de agosto de 2018 do Diário de Notícias