A operação portuguesa da Claranet já contribui em mais de um quarto para a faturação total do grupo tecnológico. A Claranet Portugal atingiu um volume de negócios de 121 milhões de euros no ano fiscal, terminado em junho.
O resultado de 121 milhões de euros corresponde”a cerca de 27% das receitas totais do grupo, que alcançou um volume de negócios de aproximadamente 450 milhões de euros” no ano fiscal, anuncia a filial portuguesa da Claranet, em comunicado.
A tecnológica indica que, ao longo dos últimos 12 meses, o volume de faturação foi “impulsionado pelo crescimento orgânico em todas as áreas de negócio”, que vão desde as soluções cloud até redes e segurança.
Indicando que, ao longo dos últimos três anos, tem registado “um crescimento acumulado de cerca de 50% no volume de negócios”, a Claranet Portugal dá ainda conta de um EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) superior a sete milhões de euros, um aumento face ao ano fiscal anterior.
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A Claranet tem 650 trabalhadores em Portugal. Além dos colaboradores, a empresa refere ainda que o crescimento da operação portuguesa no panorama global do grupo tem sido impulsionado pela estratégia de aquisições estratégicas, em anos como 2014, 2015 ou 2017. “Com o crescimento obtido neste período, Portugal já representa um volume de negócios quase vinte vezes maior que o de Espanha”, indica a empresa em comunicado.
Para o ano fiscal de 2021, que arrancou em julho, a empresa planeia a continuidade do crescimento do volume de negócios, apesar do contexto desafiante que surgiu com a pandemia de covid-19.
“Queremos continuar a crescer a todos os níveis no próximo ano, não só em Portugal mas também em Espanha e no Brasil, onde também estamos presentes. Estes são mercados prioritários para o nosso crescimento, pois queremos repetir nos mesmos a história de sucesso que Portugal tem apresentado”, salienta António Miguel Ferreira, que na Comissão Executiva do grupo Claranet é responsável por Portugal, Espanha e América Latina.
“Mas não podemos ficar complacentes com o sucesso do passado, queremos imprimir um ritmo maior de mudança na própria Claranet, para nos reinventarmos continuamente e prepararmos um futuro melhor. Queremos continuar a inovar, para apoiar a digitalização das empresas e obtenção de maiores níveis de eficiência da gestão das TI”, indica o responsável.
A aquisição mais recente feita pela Claranet remonta a agosto, quando a empresa liderada por António Miguel Ferreira anunciou no início do mês a compra da CorpFlex, empresa brasileira de soluções cloud.
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