A Microsoft anunciou que vai disponibilizar uma atualização de segurança importante, que pretende corrigir uma vulnerabilidade importante detetada pela Agência Nacional de Segurança americana, a NSA.
A tecnológica lançou uma atualização de segurança que pretende corrigir a vulnerabilidade no Windows 10, que poderia resultar em sérias fugas de dados e sistemas de vigilância. De acordo com a informação avançada pela Microsoft, esta vulnerabilidade permitiria que hackers forjassem certificados digitais no sistema operativo, com consequências sérias para os utilizadores. A notícia de que a NSA tinha encontrado uma vulnerabilidade e avisado a empresa de Redmond foi avançada pelo Washington Post.
Segundo a Reuters, a NSA e a Microsoft referem que não foram encontradas provas de que esta vulnerabilidade possa ter sido explorada. No entanto, é aconselhável que os utilizadores instalem a nova atualização de segurança, assim que possível.
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Esta situação marca também a primeira vez em que a NSA reclama a si os créditos pelo facto de ter encontrado um problema de segurança. Até há algum tempo, a NSA preferia manter esta descoberta para si, com o intuito de retirar proveito, nomeadamente na área da vigilância. São exemplos da exploração de vulnerabilidades exploradas pela NSA os casos WannaCry ou EternalBlue.
Em 2017, o ataque de ransomware WannaCry correu o mundo. Explorando uma vulnerabilidade, os hackers conseguiam infiltrar-se nos computadores, fazendo com que os ficheiros e informação deixasse de estar acessível. Para recuperar os ficheiros, era preciso pagar um resgate, através de Bitcoin. A Interpol estima que o WannaCry teve impacto em 200 mil computadores, em 150 países.
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