Está tudo bem explícito na nova política de utilização da Google Play para quem programa aplicações. As aplicações que permitem minerar criptomoedas através dos dispositivos não vão ter lugar na loja da Google, por exemplo.
Aplicações para minerar não; já se estivermos a falar de aplicações para acompanhar valores de criptomoedas ou até gerir carteiras digitais, aí o caso já muda de figura. Na atualização da política de utilização da sua loja de apps, a Google é clara no campo das criptomoedas: “não permitimos aplicações que permitam minerar criptomoedas nos dipositivos. Permitimos aplicações que permitem gerir remotamente a mineração de criptomoedas”.
A Google não é a única a impor limites a aplicações deste género na Google Play. Também a Apple, numa atualização recente, proibiu aplicações deste género, criando apenas exceções para aplicações que permitem acompanhar o processo de mineração, através da cloud, por exemplo.
As criptomoedas não são o ponto a introduzir mudanças na política de utilização da loja da Google: também vão ser alvo de escrutínio as aplicações que sejam demasiado repetitivas – ou seja, que se tornem redundantes a nível de funcionalidades, tendo em conta o conjunto de funcionalidades que oferecem.
Também há mudanças e a introdução de restrições para aplicações que tenham conteúdos ligados a armas de fogo ou acessórios do género. Há ainda mudanças e restrições para as aplicações que dêem instruções para o fabrico ou construção de explosivos, munições ou armas.