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Facebook fornece inteligência artificial que prevê disseminação do covid

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Divisão de inteligência artificial do Facebook revela que ferramenta já usada na Áustria e Nova Iorque ajuda a prever a pandemia e gerir recursos.

Pode a inteligência artificial (IA) fazer a diferença em plena pandemia em questões relacionadas com a saúde pública? Um dos gurus mundiais de IA, que é também cientista chefe do Facebook AI (divisão de investigação e inteligência artificial da empresa), Yann LeCunn (que ainda recentemente trocou alguns argumentos sobre IA no Twitter com o seu conhecido Elon Musk) explica-nos que sim e que as ferramentas estão já a ser postas em ação no terreno e com “bons resultados”.

A ideia passa por potenciar os esforços que permitam manter as pessoas mais seguras e informadas durante a pandemia de covid-19, como ficámos a saber numa mesa redonda em que estivemos presentes. “Prever alguns dias no futuro pode fazer uma diferença enorme para autoridades e hospitais a combaterem a pandemia de forma mais eficaz”, admite Antoine Bordes, director do Facebook AI Research, o centro de Paris.

Um dos testes que estão a ser feitos usando este tipo de ferramentas decorre em colaboração com a Faculdade de Matemática da Universidade de Viena, na Áustria, para fornecer previsão mais fiáveis da forma (e em que zonas) a covid-19 está-se a espalhar por determinada zona geográfica.

Trata-se de uma plataforma de investigação que usa a chamada ciência dos dados e permite usar alguns dos desenvolvimentos feitos para equipa de investigadores do Facebook AI (e respetivos algoritmos) para melhorar as previsões locais. “Este tipo de previsões locais ajudam as autoridades e os prestadores de serviços de saúde a perceberem melhor como a pandemia está a evoluir e poder atuar (com regras e regulamentações) de forma mais eficaz assim”, explica Bordes.

O responsável admite que já tinham começado a fazer isso mesmo em Nova Iorque, durante a altura mais complicada, com um aumento exponencial de casos de covid-19. “Nós damos as ferramentas, mas são as autoridades no terreno que as usam, através também de dados anónimos que ajudam a alimentar o sistema e em dois meses temos visto bons resultados”.

Já o cientista chefe do Facebook AI, Yann LeCunn – vencedor há dois anos de um dos chamados Nobel da IA, os prémios Turing -, diz mesmo que “New Jersey já começou a gerir os seus meios e a alocar recursos usando este modelo”. O interesse da divisão Facebook AI no tema “é apenas contribuir”.

O caso austríaco permite que o governo local possa fazer previsões semanais de sete dias, criando “modelos adaptáveis ​​que possam responder a mudanças rápidas em cada área”, através da utilização de várias técnicas, “incluindo os chamados processos Hawkes multivariados”, algo que também é usado pelo estado de Nova Jersey, nos EUA.

Neste caso, o Facebook AI fez uma parceria com a Universidade de Nova Iorque onde os seus modelos são testados localmente, freguesia a freguesia. “São usados os dados públicos do Estado disponíveis e os processos matemáticos permitem gerar previsões diárias zona a zona”, diz Antoine, acrescentando que os modelos do Facebook AI são depois adaptados para fazer estimativas rápidas usando dados complexos para encontrar padrões e, assim, perceber como a progressão da doença vai afetar hospitais, camas disponíveis ou capacidade dos cuidados intensivos ou ventiladores.

A informação é usada já pelas autoridades tanto na Áustria como em Nova Iorque para atuar no terreno, seja em regras criadas ou gestão dos recursos disponíveis.

O mesmo tipo de técnicas estão a ser usadas na gestão dentro dos próprios hospitais, para gerir os recursos disponíveis e necessários caso exista um aumento de doentes com covid-19.

Pode a inteligência artificial (IA) fazer a diferença em plena pandemia em questões relacionadas com a saúde pública? Um dos gurus mundiais de IA, que é também cientista chefe do Facebook AI (divisão de investigação e inteligência artificial da empresa), Yann LeCunn (que ainda recentemente trocou alguns argumentos sobre IA no Twitter com o seu conhecido Elon Musk) explica-nos que sim e que as ferramentas estão já a ser postas em ação no terreno e com “bons resultados”.

A ideia passa por potenciar os esforços que permitam manter as pessoas mais seguras e informadas durante a pandemia de covid-19, como ficámos a saber numa mesa redonda em que estivemos presentes. “Prever alguns dias no futuro pode fazer uma diferença enorme para autoridades e hospitais a combaterem a pandemia de forma mais eficaz”, admite Antoine Bordes, director do Facebook AI Research, o centro de Paris.

Um dos testes que estão a ser feitos usando este tipo de ferramentas decorre em colaboração com a Faculdade de Matemática da Universidade de Viena, na Áustria, para fornecer previsão mais fiáveis da forma (e em que zonas) a covid-19 está-se a espalhar por determinada zona geográfica.

Trata-se de uma plataforma de investigação que usa a chamada ciência dos dados e permite usar alguns dos desenvolvimentos feitos para equipa de investigadores do Facebook AI (e respetivos algoritmos) para melhorar as previsões locais. “Este tipo de previsões locais ajudam as autoridades e os prestadores de serviços de saúde a perceberem melhor como a pandemia está a evoluir e poder atuar (com regras e regulamentações) de forma mais eficaz assim”, explica Bordes.

O responsável admite que já tinham começado a fazer isso mesmo em Nova Iorque, durante a altura mais complicada, com um aumento exponencial de casos de covid-19. “Nós damos as ferramentas, mas são as autoridades no terreno que as usam, através também de dados anónimos que ajudam a alimentar o sistema e em dois meses temos visto bons resultados”.

Já o cientista chefe do Facebook AI, Yann LeCunn – vencedor há dois anos de um dos chamados Nobel da IA, os prémios Turing -, diz mesmo que “New Jersey já começou a gerir os seus meios e a alocar recursos usando este modelo”. O interesse da divisão Facebook AI no tema “é apenas contribuir”.

O caso austríaco permite que o governo local possa fazer previsões semanais de sete dias, criando “modelos adaptáveis ​​que possam responder a mudanças rápidas em cada área”, através da utilização de várias técnicas, “incluindo os chamados processos Hawkes multivariados”, algo que também é usado pelo estado de Nova Jersey, nos EUA.

Neste caso, o Facebook AI fez uma parceria com a Universidade de Nova Iorque onde os seus modelos são testados localmente, freguesia a freguesia. “São usados os dados públicos do Estado disponíveis e os processos matemáticos permitem gerar previsões diárias zona a zona”, diz Antoine, acrescentando que os modelos do Facebook AI são depois adaptados para fazer estimativas rápidas usando dados complexos para encontrar padrões e, assim, perceber como a progressão da doença vai afetar hospitais, camas disponíveis ou capacidade dos cuidados intensivos ou ventiladores.

A informação é usada já pelas autoridades tanto na Áustria como em Nova Iorque para atuar no terreno, seja em regras criadas ou gestão dos recursos disponíveis.

O mesmo tipo de técnicas estão a ser usadas na gestão dentro dos próprios hospitais, para gerir os recursos disponíveis e necessários caso exista um aumento de doentes com covid-19.

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