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Apple. Fornecedores sugerem estabilização da procura por iPhone

Foto: REUTERS/Mason Trinca

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Os fornecedores da empresa estão a preparar-se para produzir componentes para 75 milhões de novos iPhone no segundo semestre de 2019.

Os fornecedores da Apple estão a antecipar que a procura por novos iPhone seja idêntica à registada no ano passado. As empresas que produzem componentes para a empresa da maçã, de acordo com pessoas com conhecimento desta questão citadas pela agência Bloomberg, estão a preparar-se para produzir componentes para mais de 75 milhões de novos iPhones neste segundo semestre. Este valor está muito próximo daquele que já foi registado no mesmo período do ano passado.

Os volumes previstos para os ciclos de lançamento de novos smartphones da Apple sugerem uma procura estável por estes produtos, apesar das tensões comerciais existentes entre os Estados Unidos e a China, as duas maiores economias mundiais, e a queda global registada no mercado dos smartphone.

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Os dados não são conhecidos oficialmente, mas os analistas que acompanham a tecnológica liderada por Tim Cook acreditam que a empresa tenha vendido entre 70 milhões a 80 milhões de novos iPhone na segunda metade de 2018. As empresas asiáticas, segundo fontes da agência, que fabricam componentes para a Apple estão a trabalhar no cenário de terem de produzir peças para três novos modelos de iPhone que devem responder à procura que, preveem, vão surgir nos últimos meses do ano, período que engloba o Natal.

Caso a procura se justifique, estas companhias estão preparadas para produzir componentes que permitam a venda até 80 milhões de novos equipamentos. Ainda assim, o facto das empresas que trabalham com a Apple estarem a antecipar estes números, isso não significa, como lembra a Bloomberg, que a firma vá vender mais de 70 milhões de novos iPhones.

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A tecnológica fundada por Steve Jobs e atualmente liderada por Tim Cook apresenta, desde 2012, novos iPhones em setembro, que chegam ao mercado algumas semanas depois. A companhia deverá ter uma ideia mais concreta das vendas depois do lançamento dos novos produtos. A gigante americana tem estado a braços com uma procura mais reduzida pelos seus equipamentos, uma vez que os clientes estão a demorar mais tempo a trocar de smartphone.

Por outro lado, a contribuir para esta diminuição pode estar também as marcas concorrentes que vão ganhando mais quota de mercado, como é o caso da Huawei. John Butler e Boyoung Kim, analistas da Bloomberg Intelligence, notam que o crescimento da Apple “tornou-se mais cíclico” e abrandou acompanhando a tendência do mercado de smartphones, “deixando-a dependente das atualizações dos iPhone para impulsionar as vendas”.

“A incapacidade da Apple para subir os preços dos iPhone muito mais está a dificultar o crescimento. O enfraquecimento na China devido à concorrência e à guerra comercial com os EUA continua a ser uma questão”, remataram.

 

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