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5G já é comercializado em nove países da União Europeia

Foto: REUTERS/Rafael Marchante

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A tecnologia 5G já é comercializada em nove países da União Europeia, revela o Observatório Europeu para o 5G. Portugal continua de fora desta lista.

De acordo com dados publicados esta terça-feira pelo Observatório Europeu para o 5G, estrutura criada em 2018 pela Comissão Europeia, o 5G já é comercializado na Alemanha, Áustria, Finlândia, Irlanda, Itália, Espanha, Estónia, Reino Unido e Roménia.

Aquele observatório explica que, “desde o lançamento dos primeiros serviços comerciais 5G no final de 2018, muitas redes e [outros] serviços comerciais 5G surgiram na Europa”.

Ao todo, são agora 15 as operadoras que já disponibilizam redes 5G nestes nove Estados-membros.

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Destes países, só o Reino Unido é que dispõe de 5G comercializado por todas as operadoras ali presentes, sendo que na Áustria, Alemanha, Irlanda, Itália e Roménia esta tecnologia é disponibilizada por duas ou mais empresas.

A última operadora a comercializar o 5G nestes nove países foi a Orange na Roménia em outubro de 2019, precisa o Observatório Europeu.

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Em média, neste momento, um em cada três Estados-membros já dispõe de serviços comerciais de 5G, mas Portugal ainda não figura da lista.

Enquanto as principais operadoras em Portugal – NOS, Altice e Vodafone – têm vindo a culpar a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) por demoras nos desenvolvimentos do 5G, por ser esta a entidade responsável por criar planos nacionais, o regulador e o Governo têm vindo a rejeitar as críticas, garantindo não haver “atrasos substantivos”.

O 5G é a quinta geração de rede móvel e vem suceder ao 1G (criado em 1980), ao 2G (de 1990), ao 3G (de 2000) e ao 4G (de 2010).

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O que se espera é que, com o 5G, se chegue a uma velocidade de, pelo menos, 10 Gbps por segundo, permitindo a conexão de dados ilimitados em qualquer lado, a qualquer altura e em qualquer formato.

Neste novo padrão da banda larga sem fios haverá, então, mais velocidade, maior cobertura e mais recursos.

A nova infraestrutura, ainda em desenvolvimento na maior parte dos países da UE, será cem vezes mais rápida do que a anterior, podendo chegar inclusive a 20 Gbps. Isto torna, por exemplo, as tarefas mais velozes, com o ‘download’ de um filme com um gigabyte a poder demorar menos de dez segundos.

 

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