Na era dos Uber, assistentes digitais (ainda sem o português de Portugal como opção), da realidade virtual, dos pagamentos sem cartões nem carteiras, tentámos viver uma semana com o máximo de tecnologia que encontrámos disponível para todos.
O desafio, feito em Lisboa, trouxe algumas (boas) surpresas e algumas dificuldades e, claro, não foi possível ser sempre totalmente tecnológico. Venha connosco nesta aventura tech que será partilhada no site da Insider ao longo dos próximos sete dias.
Leia o primeiro dia desta aventura: 2018: Odisseia (de 7 dias) só com tecnologia, dia 1
Leia o segundo dia desta aventura: 2018: Odisseia só com tecnologia. Ginásio em casa (dia 2)
DIA 3. Mobilidade à moda da Uber.
O dia começou com uma saída em trabalho: ir ao Prior Velho ao lançamento da app YouTube Kids a partir de Benfica. Qual o melhor meio de transporte? Apesar de ter perto de casa um BMW Série 1 do serviço de carsharing Drive Now (a Emov ainda não está na zona de Benfica onde vivo), ele não cobre a área do Prior Velho (não poderia terminar a viagem por lá). A opção mais smart para a minha situação foi Taxify – por ter, naquela altura, os tais 30% de desconto face à Uber (serviços em tudo semelhantes, ao ponto de haver condutores que trabalham com ambos).
Foi só colocar a morada certa na app, ver a estimativa de preço (4,5 a 5,8 euros por cerca de 13 km – agora os preços já são fixos) e pedir o serviço. Quando está mesmo a chegar há um alerta no smartphone para irmos para a zona combinada (podemos acompanhar a viagem em tempo real na app). É entrar, não é preciso dizer qual o destino – o condutor já sabe – e sair do carro no fim da viagem (o pagamento por cartão de crédito é automático). Podemos avaliar o condutor, se o quisermos.
Num percurso semelhante, na semana anterior, de táxi, fiquei à espera dele sem saber quando ia chegar (não usei o serviço Mytaxi), paguei nove euros e o taxista pediu-me para o ajudar com a app Waze do meu telemóvel para chegarmos ao destino certo – o pagamento foi em dinheiro (que tive de levantar antes de chamar o táxi – alguns agora já têm pagamento por MB, mas não era o caso deste).
Ao final do tarde fui ao Museu das Comunicações, em Santos. Voltei a usar Taxify (a partir de Benfica) e ficou nos €7,5. Fui ver o projeto de Casa do Futuro (aberto ao público), que já inclui a assistente digital da Amazon, a Alexa (que já testámos aqui na revista). Com comandos de voz (em inglês) deu para ligar e desligar as luzes de ‘casa’, mudar as suas cores, abrir os estores (neste caso por uma app) desta demonstração de casa futurística e mudámos de canais de televisão.
A nova sala com realidade aumentada está a ser renovada e abre em breve. Esta demonstração de Casa do Futuro, que tem várias funcionalidades que já são usadas, vai ser renovada em 2019. Prometemos voltar.