A disseminação de notícias falsas tem sido um dos grandes problemas do Facebook nos últimos anos. No Reino Unido, a rede social vai recorrer à organização Full Fact para tentar perceber a veracidade das notícias partilhadas.
A Full Fact vai verificar publicações, imagens e vídeos, para tentar perceber se são falsos ou verdadeiros. Segundo o Independent, os utilizadores que partilhem este tipo de desinformação não serão apagados da rede social, mesmo que a Full Fact marque os posts como falsos. Em vez de haver um bloqueio, os utilizadores vão receber uma nota a indicar que determinada partilha é falsa.
A Full Fact, que foi fundada em 2009, é uma organização independente, baseada em Londres. A organização vai dedicar-se às questões de desinformação que possam ser mais prejudiciais para os utilizadores. Entre os exemplos contam-se partilhas falsas de informação médica, informações falsas ligadas a ataques terroristas ou questões que possam afetar eleições.
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Esta catalogação feita pela Full Fact vai dividir as publicações entre falsas, verdadeiras ou uma mistura entre as duas. Segundo a organização, quando um conteúdo for marcado como falso, aparecerá mais abaixo no feed de notícias da rede social.
A primeira tentativa do Facebook de implementar uma ferramenta para averiguar a veracidade das notícias partilhadas foi em dezembro de 2016, na altura das eleições norte-americanas.
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No último ano, as notícias falsas partilhadas no Facebook – e também noutros produtos da empresa, como o WhatsApp – têm sido alvo de escrutínio, com várias vozes a exigir que haja maior regulação na rede social.
No último ano, o escândalo de privacidade da Cambridge Analytica foi um golpe duro para a confiança dos utilizadores naquela que é a maior rede social do mundo, com 2,2 mil milhões de utilizadores.
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