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Sete anos de Apple sem a liderança do icónico Steve Jobs

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O carismático líder da marca californiana deixou o cargo de CEO da Apple em 2011. Sete anos depois Tim Cook tem levado a empresa a recordes inéditos.

Foi num comunicado oficial a 24 de agosto de 2011 que a Apple anunciou que o seu icónico CEO, Steve Jobs, estava de saída do cargo que ocupava desde 1997, ano em que regressou à empresa que fundou.

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Foi com Jobs como CEO da companhia de Cupertino que a Apple se tornou numa das mais importantes do século XXI com o lançamentos como o iPod, iPhone ou iPad.

“O Conselho Diretivo da Apple anunciou hoje que Steve Jobs se demitiu do cargo de CEO e nomeou Tim Cook, anterior COO (Chief Operation Officer), como o novo CEO da empresa. Jobs foi eleito Chairman do Conselho Diretivo e Tim Cook passa a integrar o conselho desde já”.

Comunicado da Apple de 24 de agosto de 2011

O comunicado continua com vários elogios de Art Levinson (um dos membros do Conselho Diretivo da Apple) ao legado “extraordinário” e à “visão e liderança” de Jobs, que “guiou a empresa” para se tornar “na marca de tecnologia mais inovadora e valiosa do mundo”.
Segue-se uma “confiança completa” de que Tim Cook era “o homem certo para ser o próximo CEO”, com “13 anos de serviço na Apple”.

A verdade é que a empresa liderada por Cook há sete anos tem conseguido bater recordes já depois da morte de Jobs em outubro desse mesmo ano de 2011 com tumor pancreático. Este ano a Apple passou a ser a segunda empresa a nível mundial e a primeira norte-americana a atingir o valor de mercado de um bilião de dólares (ou como dizem nos EUA ‘trillion dollar company). As vendas de iPhone atingiram recordes inéditos já nos tempos de Tim Cook, que nunca escondeu ser um admirador, amigo e discípulo de Jobs

Cook desvalorizou essa conquista recentemente, voltando a lembrar que não é o mais importante para a empresa, numa mensagem para os trabalhadores da Apple que voltou a ter várias referências à visão de Jobs. O atual CEO disse também numa entrevista este verão que sempre achou trabalhar para Jobs “libertador”.