Um estudo da Counterpoint Research quis perceber quais são as marcas que mais depressa fazem chegar as atualizações de software Android aos dispositivos. A Nokia é a que regista melhor resultados.
O estudo foi feito através da análise da versão do sistema operativo Android presente nos dispositivos. A Counterpoint concluiu que 96% dos dispositivos vendidos pela Nokia desde o terceiro trimestre de 2018 funcionam com o Android Pie ou foram entretanto atualizados.
A segunda marca com melhores resultados é a Samsung, que disponibiliza em 89% dos telefones vendidos desde a mesma altura o Android Pie. Segue-se a Xiaomi (84%) e a Huawei (82%).
Estas são as marcas com resultados acima dos 80%: marcas como a Lenovo ou Oppo ficam a meio da tabela, com o Android mais recente presente em 43 e 35% dos telefones vendidos desde o terceiro trimestre de 2018, respetivamente.
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A Vivo, LG e a Alcatel registam resultados abaixo dos 20%: a Vivo só disponibilizou a versão mais recente do Android em 18%; a LG fez chegar o Android 9 a 16% dos seus dispositivos vendidos desde o período analisado. A Alcatel fica-se pelos 14%. Os piores resultados são registados pela marca Tecno (5%), sem expressão no mercado português.
O relatório nota ainda que há claras diferenças de velocidade a fazer chegar as versões recentes do Android aos telefones dos utilizadores. A Alcatel é a mais lenta, demorando perto de um ano para disponibilizar a versão mais recente do Android. Já a Oppo demorou cerca de nove meses até começar a lançar a atualização Android mais recente ao portefólio. A mais rápida é novamente a Nokia, precisando de cerca de um mês depois do lançamento da versão do Android para começar a disponibilizar o update. A segunda mais rápida é a Xiaomi, seguida pela Samsung, Huawei e LG, por exemplo.
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“As atualizações do sistema operativo e a segurança são um aspeto dos smartphones Android que recebem relativamente pouca atenção”, nota um dos investigadores responsáveis pelo estudo. “Segundo a nossa experiência em investigação do setor, verificámos que poucas marcas se centram nesse tema. E, como provavelmente, os fabricantes não falam nisso, o conhecimento sobre o assunto por parte dos consumidores é escasso e não surge entre as dez funcionalidades que mais interessam aos consumidores, como aparece refletido na nossa pesquisa.”
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