A tecnológica americana estará a pedir aos fornecedores que reduzam os atrasos na produção dos próximos iPhone, avança a publicação Nikkei.
A pandemia de covid-19 criou algumas alterações às cadeias de produção de várias áreas de negócio, incluindo no setor da tecnologia. Esta semana, a publicação Nikkei avança que a Apple estará numa espécie de corrida contra o tempo para garantir que o lançamento dos próximos modelos do iPhone, compatíveis com 5G, possa acontecer na habitual data de setembro.
A tecnológica liderada por Tim Cook terá mesmo pedido aos fornecedores para reduzirem os atrasos na produção. Com a pandemia a alterar os hábitos de consumo em vários países, a dona do iPhone aposta as fichas nas vendas da época de outono para limitar o impacto do coronavírus no negócio.
De acordo com o Nikkei, a Apple estará a tentar “cortar de forma agressiva os atrasos”, tendo já ultrapassado o pior cenário possível, que incluía o lançamento de novos equipamentos apenas em 2021. As fontes ouvidas pela publicação asiática terão garantido à publicação que, há cerca de três meses, este seria um cenário que estaria em cima da mesa.
Assim, neste momento a Apple estará a tentar compensar o tempo de pausa imposto pelo confinamento e pausas nas fábricas. “O progresso neste momento poderá representar meses de atraso em termos de produção massificada, mas a Apple está a fazer de tudo para garantir que consegue reduzir um adiamento”, indicam as fontes ouvidas pela publicação especializada.
Como seria de esperar, a Apple não comenta qualquer tipo de atraso em relação à produção dos novos modelos de iPhone ou até a possibilidade de um ligeiro atraso na data da apresentação. Anualmente, os novos modelos de iPhone são apresentados em setembro, embora a data seja variável ao longo dos anos. Já em abril publicações como o Wall Street Journal mencionavam a possibilidade de um atraso no lançamento e, consequentemente, chegada ao mercado daquele que poderá ser o iPhone 12.
No alinhamento deste ano estará o primeiro iPhone compatível com a rede móvel 5G, de acordo com os rumores do mercado tecnológico. Apesar da pandemia, a empresa terá encomendado uma produção na ordem dos 80 milhões de unidades, indica o Nikkei, alinhada com os números de produção de anos anteriores.
Mas o iPhone 5G não chegará como modelo único ao mercado, conforme tem acontecido nos últimos anos. Estarão a ser desenvolvidos quatro modelos, com diferentes tamanhos de ecrã (5,4; 6,1 ou 6,7 polegadas).
Neste momento, empresas como a Samsung e a Huawei, que encabeçam a lista das marcas de smartphones mais vendidas, já vendem equipamentos com conectividade 5G.
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