Portugal: 15 mil roubos de identidade por ano, mais de metade são online

Roubos de identidade | DigitalSign
Foto: Bence Boros / Unsplash

Além de as pessoas passarem cada vez mais tempo em serviços digitais, os piratas informáticos têm técnicas e instrumentos cada vez mais sofisticados.

Por ano existem 15 mil roubos de identidade em Portugal, segundo estimativas da empresa de certificações DigitalSign. A “grande maioria”, diz a empresa sem revelar números concretos, acontece online e esta é uma tendência que tem ganhado força – algo que se explica pela cada vez maior influência da tecnologia na vida das pessoas.

“As pessoas estão de facto a passar muito da sua vida, das suas decisões e das suas compras para o online. (…) A tendência é muito simples. O crime vai transferir-se do físico, do papel, para o online à medida que as atividades económicas e as atividades sociais das pessoas também se estão a transferir para o online. É onde estão as oportunidades de ganho neste momento e é natural que as atividades criminosas acompanhem esse movimento”, disse Fernando Moreira, administrador da empresa DigitalSign, em entrevista à Insider.

Quando se fala em roubo de identidade online o espectro é abrangente: tanto podem ser as credenciais de acesso de um banco, como podem ser as credenciais de acesso a uma rede social. Por exemplo, recentemente foram denunciadas falhas no site da Chave Móvel Digital e que no pior dos cenários podiam levar ao roubo de identidade dos cidadãos portugueses.

“Naturalmente que a consequência de ter acesso a uma conta bancária é diferente de ter acesso a uma conta de Facebook, mas quando estamos a falar desse tipo de situações, estamos a falar de roubo de identidade”, acrescentou o porta-voz da empresa.

A DigitalSign diz que não há histórico de estatísticas sobre o roubo de identidade em Portugal e que muitos destes casos continuam a não ser denunciados às autoridades competentes. “Não temos nenhuma estatística em Portugal especificamente sobre esta área de roubo de identidade. Não deixa de ser uma estimativa feita por nós com base em estatísticas europeias e atendendo à dimensão da população portuguesa”, detalhou.

A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) já tinha mostrado, no início de 2016, uma preocupação acrescida com o fenómeno dos roubos de identidade, algo que acabaria por levar à criação do regime que proíbe entidades privadas e públicas de fazerem cópias dos cartões de cidadão.

Ficar sem identidade custa mil euros

Outro dado que a DigitalSign apurou a nível europeu é que as vítimas de roubo de identidade saem prejudicadas, em média, em mil euros. O valor justifica-se pelos ‘custos diretos’ desse roubo – seja extravio de dinheiro de uma conta bancária, seja pelo pagamento de serviços que os criminosos subscreveram em nome da vítima, por exemplo. Mas há outras despesas associadas.

“O prejuízo muitas das vezes decorre da contratação de advogados, de deslocações, de toda essa burocracia que a pessoa vai ter de enfrentar para conseguir anular as faturas que entretanto lhe chegaram”, exemplificou Fernando Moreira.

O administrador da DigitalSign louva o facto de os reguladores em Portugal estarem atentos aos perigos do roubo da identidade, mas considera que este deve ser um trabalho continuado. “Acho que estamos no bom caminho, mas há de facto muito trabalho para fazer. À medida que passamos mais para o digital, os riscos continuam a aumentar substancialmente”.

Instagram pode vir a aceitar perguntas nas Stories

Instagram stories
Imagem: Linda Xu on Unsplash

Pode haver mais novidades a caminho do Instagram: há uma versão de teste com perguntas nas ‘Stories’ e ainda a possibilidade de o separador das histórias se tornar fixo na aplicação.

Depois das sondagens e dos sliders com emojis dentro das ‘Stories’, o Instagram estará a preparar ainda mais um conjunto de novidades para a rede social – e já há utilizadores a ter acesso a algumas versões de teste.

Nas versões de teste divulgadas, uma delas divulgadas pelo site Android Police, é visível aquilo que pode ser uma nova funcionalidade: fazer perguntas e deixar quem visualiza as ‘Stories’ responder através de texto, num campo específico. Até aqui, só há duas formas de responder às ‘Stories’: ou enviando uma resposta à história, onde pode escrever qualquer coisa ou em resposta às sondagens, onde só existem duas opções, definidas à partida pelo autor da história.

Também o site The Verge encontrou outra funcionalidade em teste no Instagram: a barra de ‘Stories’ com uma presença mais marcante dentro da aplicação, sem desaparecer enquanto navega pelo feed.

Até aqui, a barra que mostra as histórias feitas pelas pessoas que segue no Instagram está no topo da aplicação, mas desaparece quando começa a descer e a passar imagens. Segundo o teste detetado pelo The Verge, a barra passa a ter um carácter fixo, para que a sua presença seja mais notória.

Nos últimos dias, o Instagram tem vindo a adicionar cada vez mais funcionalidades às ‘Stories’ – mesmo que algumas não estejam disponíveis em território português, como é o caso da possibilidade de adicionar música como um sticker.

OnePlus 6 vai ter direito a uma Red Edition

OnePlus red

O OnePlus 6, o mais recente membro da fabricante de smartphones, vai ter uma edição em vermelho – ainda que não se saiba se se trata de uma edição limitada ou não.

Não há diferenças em relação ao modelo lançado em maio deste ano, além da óbvia: a cor. O OnePlus 6 tem é um novo acabamento, com o CEO da OnePlus, Pete Lau, a referir que este processo “nunca foi utilizado num smartphone antes”, mas que é preciso garantir a durabilidade da cor. Num fórum da marca, o CEO detalhou a escolha da cor e o simbolismo da mesma.

Esta versão do OnePlus vai estar disponível a partir da próxima semana, no dia 10 de julho, na configuração que tem 8 GB de RAM e 128 GB de armazenamento – com o preço igual à versão preta (569 euros).

O OnePlus 6, lançado em maio, chegou à marca de um milhão de unidades vendidas globalmente, em meados de junho. Ao atingir essa marca em 22 dias de vendas, o OnePlus 6 tornou-se no smartphone da marca mais rápido no que toca a resultados de vendas.

Antes do OnePlus 6, a marca lançou o OnePlus 5 e 5T, que precisaram de três meses cada um para chegar ao milhão de unidades vendidas. O OnePlus 5T, aliás, também teve direito a uma edição limitada em vermelho, a Lava Red Edition.

Será o ‘airbag mobile’ a salvação dos smartphones?

Airbag smartphones

Poucos devem ser os smartphones que nunca sentiram os efeitos da lei da gravidade. O pior é quando isso representa ecrãs partidos ou cenários ainda mais negros…

A pensar nisso, um estudante de engenharia alemão, Philip Frenzel, está a desenvolver um sistema para funcionar como uma espécie de airbag para assegurar uma queda mais suave, refere o site DesignBoom.

O sistema não funciona da mesma forma que os airbags dos carros, no entanto: a capa dotada de sensores é capaz de perceber quando o smartphone está a dirigir-se para o chão e ejeta quatro pequenas molas. Assim, o smartphone aterra de uma forma mais suave, evitando o contacto direto dispositivo com o chão.

Na Alemanha, a ideia de Frenzel já valeu um prémio de mecatrónica. Ainda segundo o DesignBoom, Philip Frenzel estará prestes a lançar uma campanha no Kickstarter para financiar o projeto e atualizá-lo para uma eventual chegada ao mercado.

Crianças jogam futebol com robôs ao estilo BB-8

Programar, controlar e jogar futebol com bolas-robô foi a missão de uma organização que junta várias escolas de Tel Aviv, em Israel.

A Sphero tornou-se conhecida como a empresa que fabrica e vende vários robôs para consumo, incluindo o famoso BB-8, o principal robô do regresso da saga Star Wars, em 2016, com Rogue One.

A empresa norte-americana ajudou uma organização de escolas chamada Darca, em Tel Aviv, Israel, a criar um grande torneio de futebol, que inclui cerimónia com prémios. Os jovens estudantes tiveram de adaptar os robôs Sphero – a marca também vende versões de brinquedo do BB-8 entre outros produtos de Star Wars -, programá-los de forma a defender e atacar.

O objetivo? Levar uma destas bolas-robôs a entrar na baliza adversária e evitar que o rival marcasse na sua baliza. O melhor mesmo é ver o vídeo.

TOMI lança serviço inovador para tirar filas das Lojas do Cidadão

O TOMI é um equipamento de informação urbana tátil e interativo

A TOMI WORLD, multinacional portuguesa, acaba de lançar um serviço inovador resultante de um protocolo de colaboração entre a Agência para a Modernização Administrativa (AMA) que traz a Loja de Cidadão para a rua. O TOMI passa a disponibilizar a informação do Mapa de Cidadão, bem como permitir o acesso a senhas virtuais de atendimento para as Lojas de Cidadão e outras entidades públicas.

O utilizador poderá selecionar no TOMI o serviço e a Loja de Cidadão pretendida, recebendo a respetiva senha por SMS no seu telemóvel. Com este serviço reduzem-se os tempos de espera na loja, uma vez que o TOMI informa o número de pessoas em espera e o tempo médio de atendimento. As pessoas podem aceder a esta informação e evitar as filas na loja, já que é possível receber um alerta quando faltarem 3 senhas para a sua vez.

“Queremos ter um papel fundamental na dinâmica das smart cites ao disponibilizar no TOMI informação e serviços oportunos”.

José Agostinho, CEO da TOMI WORLD

Este novo serviço pretende reduzir significativamente os tempos de espera na loja e ajudar os cidadãos a aceder aos serviços públicos de forma facilitada em qualquer TOMI de Portugal. Este é um serviço único a nível mundial que irá contribuir para o desenvolvimento das smart cities.

O CEO da TOMI WORLD sublinha ainda que “renovar uma carta de condução ou tirar um passaporte ou qualquer um dos outros serviços presentes na administração central, tornam-se mais acessíveis e confortáveis para quem precisa. Trazemos mais oferta para a rua e tornamos os serviços públicos mais próximos dos cidadãos. Estamos também a trabalhar em outras funcionalidades para tornar as cidades mais inteligentes.”

A inauguração oficial do serviço e assinatura do protocolo com a AMA, feita com a chave móvel digital, contou com a participação da Secretária de Estado Adjunta e da Modernização Administrativa, Graça Fonseca; e do presidente da AMA, Pedro Silva Dias.

E o que é o TOMI?

É um equipamento de informação urbana, criado para servir e interagir com a população. Tem como objetivo disponibilizar informação e serviços oportunos, relevantes e atualizados, acessíveis a todas as pessoas todos os dias, no sítio certo e à hora certa, usando um critério de proximidade. O TOMI está implementado em mais de 100 cidades em Portugal, Brasil e mais recentemente, no Chile.

Com patentes registadas e alguns prémios internacionais, o TOMI é o resultado de sete anos de investigação e desenvolvimento, e cerca de seis anos em operação na rua. Inclui uma tecnologia considerada pela empresa única no mercado mundial, em evolução contínua, para acrescentar cada vez mais valor às cidades.

DN Insider. A tecnologia com um toque humano

Ligar, inovar e experimentar. São estes os objetivos da nova marca tecnológica DN Insider.

A tecnologia assume cada vez mais um papel de destaque na vida dos leitores. Por isso, a DN Insider revela quem inova, cria e molda o futuro. É uma publicação multiplataforma, online todos os dias e na banca uma vez por mês, dedicada à atualidade, grandes reportagens, análises, testes e conteúdos multimédia, sem nunca esquecer o toque humano da tecnologia.

Em banca, a DN Insider vai acompanhar o renovado Diário de Notícias no quarto domingo de cada mês. O primeiro número fica disponível a 22 de julho e a revista vai depois ficar à venda de forma independente. Também pode acompanhar o melhor da tecnologia através do Facebook, Twitter e Instagram.

Na era da Internet of Things (IoT) ousamos criar o conceito Internet of Life (IoL). Em casa ou no trabalho, há tecnologia em tudo o que há! A DN Insider é produzida pela equipa do Dinheiro Vivo e faz parte do portefólio de marcas do Global Media Group, onde se incluem o Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF, entre outras.

Desafio de uma vida: fazer uma app que dá receitas para o jantar

Falámos com os estudantes portugueses de 17 anos que ganharam os concursos Apps for Good e Apps Start Up e estão fazer uma app que promete.

Manuel, Pedro, Dinis, Tiago e Rui. Os cinco são jovens estudantes do Secundário, têm apenas 17 anos, mas um desafio enorme em mãos: tornar o conceito já duas vezes premiado de uma app que quer ajudar-nos a escolher o que fazer para comer lá por casa numa realidade.

O seu projeto chama-se Cook Wizard e venceu há dois anos o concurso nacional de App for Good (projeto que vai na terceira edição da ONG CDI Portugal). Já este ano o conceito criado pelo jovem Manuel Silva conquistou o recentemente criado prémio App Start Up, onde estavam a concurso os três vencedores das três edições do App for Good.

E o que é o Cook Wizard? 

A partir da expressão que ouviram vezes sem conta os pais dizerem em casa “Não sei o que vou fazer para jantar”, os jovens estudantes da escola secundária de Nelas (distrito de Viseu) criaram um conceito de um assistente mobile. O objetivo é sugerir receitas utilizando os ingredientes que estão na despensa ou no frigorífico. Os jovens querem com a sua aplicação incluir também uma lista de compras, para que se possa atualizar o que há (ou falta) na despensa lá de casa.

Desafio: fazer app sem ser programador

Falámos com três dos jovens – Rui, Pedro e Manuel –, que estão agora na fase de desenvolver a aplicação. O trio interessa-se por tecnologia e gostam de ser “empreendedores no dia-a-dia”, mas assumem não ter conhecimentos técnicos ou práticos na área da programação. Por isso, agora que passaram para a fase de construção da aplicação propriamente dita, estão a ter ajuda profissional.

“É uma fase complicada e estamos confiantes de que vamos conseguir ultrapassar os desafios árduos que nos aparecerão nesta nova etapa”.

Sobre o feedback de colegas e pessoas experientes na área, “tem sido sempre positivo” e o projeto foi já apresentado inclusive a “vários investidores e profissionais na área”.

Os timings para ter a aplicação pronta estão ainda a ser definidos com o DNS.pt, que apoia a iniciativa. Já o objetivo final é claro e ambicioso: “queremos ter a aplicação disponível em todas as lojas e sistemas operativos e também ter patrocínios para podermos desenvolver ainda mais a aplicação, com várias versões, uma paga e outra gratuita”.

O gosto pela área é óbvio. Estão todos na área de ciências no secundário e gostam das disciplinas mais científicas. E será que sonham em seguir esta área? Nem todos. Rui admite: “apesar de ser uma área que tem o meu interesse por estar em todo o lado, não é o curso que quero seguir”.

Já Pedro está mesmo rendido ao mundo da tecnologia: “o meu sonho é enveredar por uma das áreas das tecnologias, sendo a minha profissão de sonho engenheiro informático, ou qualquer outra relacionada (engenheiro de telecomunicações, por exemplo). Para Manuel, a decisão final ainda não está tomada, mas… “não tenciono seguir este ramo especificamente, estou mais interessado na área da saúde ou na área do direito”.

As profissões de futuro para jovens de 17 anos

Para o trio de jovens criadores, os “empregos do futuro passarão por tudo o que tenha a ver com produção industrial”, que poderão envolver cada vez mais a “robótica, devido à emergente automação do mundo”. Além disso, esperam haver mais “empregos relacionados com informática e programação, já que a informática está presente em tudo no nosso quotidiano”.

Mundial 2018: Conheça o smartwatch de luxo que os árbitros estão a usar

Relógio Mundial 2018 | Árbitros

Os árbitros do Mundial estão a usar um smartwatch Android que custa quase cinco mil euros, com tecnologia que determina se foi ou não golo para ajudar os juízes dos jogos na Rússia.

A Intel, a Google e a FIFA juntaram-se numa parceria com a Hublot, a marca de relógios de luxo, para criar um smartwatch que é utilizado pelos árbitos durante o Mundial 2018, que se está a disputar na Rússia.

Estes são os primeiros relógios a usar o novo Wear OS, sistema operativo da Google, que envia notificações aos árbitros para dar informações sobre o jogo em tempo real. Estes avisos são, por exemplo, se a bola transpôs mesmo a linha da baliza e foi golo ou não.

Para quem gostar do modelo da Hublot, a marca está a vender uma versão ‘civil’ por 4500 euros. A versão do relógio que os árbitros estão a usar, com tecnologia para ajudar nos jogos, não está à venda ao público. Para quem quer apoiar a sua seleção preferida estão disponíveis versões alusivas às principais seleções, incluindo a portuguesa. Este relógio, com semelhanças com o Tag Heuer Connected Watch, é um verdadeiro artigo de luxo tecnológico, por isso mesmo só para algumas carteiras.

Dragon, o drone que consegue mudar de forma durante o voo

Está a ser desenvolvido por uma equipa de investigadores do laboratório JSK Lab, da Universidade de Tóquio. O nome Dragon é, na verdade, uma sigla para designar esta estrutura composta por vários pequenos drones, que consegue assumir diferentes formas durante o voo.

A investigação não está a ser feita apenas por, bem, espetacularidade de voo, mas sim pensado com aplicação industrial, por exemplo. No vídeo divulgado, o Dragon (Dual-rotor embedded multilink Robot with the Ability of multi-deGree-of-freedom aerial transformatiON) é visto a mudar de forma para conseguir passar por um espaço estreito.

O Dragon foi estruturado baseado no modelo de um papagaio de papel em formato de dragão, onde a cauda é composta por pequenos drones, interligados. Para funcionar, este projeto usa um kit de desenvolvimento da Intel, o Intel Euclid, e uma pequena bateria, de autonomia reduzida. Segundo refere o site EEE, o tempo de voo deste Dragon é de apenas três minutos.

No caso da estrutura do vídeo acima, é composta por quatro módulos e pode reorganizar-se na forma de um quadrado ou conseguir alinhar-se para superar obstáculos.

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